No Domingo, Dia da Mãe, fomos até Sintra. Desta vez, o almoço em família prolongou-se mais do que o habitual — o restaurante estava cheio e acabámos por ficar com menos tempo para passear pelas encantadoras ruas da vila.
Almoçámos em Colares, na "Toca do Júlio", um restaurante de comida típica portuguesa que gostamos muito. Para quem quiser experimentar, deixo uma dica: façam reserva com antecedência. Vale a pena! Todo o recinto à volta do restaurante está cheio de flores! Aproveitei para fotografar algumas.
Antes do almoço, passámos pelo mercado de Almocreve, onde encontrei vários ramos de flores. O meu marido ofereceu-me um ramo bem generoso!
Mais tarde, fomos até à Praia Grande. O mar ali é sempre revolto, imponente, e bonito de se ver. Apesar do sol, já quente, apetecia-me ficar ali a observar o mar e toda a grandeza do areal vazio, as gaivotas, etc… A morar no campo, muitas vezes sinto falta falta do mar onde vivi, ou das pessoas da minha terra, mas nós somos assim, sentimos falta do que não temos e vice-versa. E isto fez-me lembrar uma passagem bíblica que pode trazer reflexão sobre essa busca do contentamento em diferentes contextos. Filipenses 4:11-13:
"Não digo isto por necessidade, pois já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver com pouco e sei também viver com muito; aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja passando fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece."
Aprendemos a ficar felizes e satisfeitos com o que temos, seja muito ou pouco. A verdadeira felicidade não depende do lugar onde moramos ou do que possuímos, mas sim de como sentimos por dentro e da nossa fé. Assim arranjamos força para conseguir lidar com qualquer situação, porque acreditamos em algo maior que nos dá força.
Sintra tem o dom de nos tocar, mesmo nas visitas mais breves. Continua a ser um lugar especial, onde gostamos sempre de voltar.
Sintra é a minha terra do coração, o local das minhas férias de infância e adolescência.
Fui e sou feliz a cada regresso a Sintra. Há uma magia que nos envolve. Há uma brisa que nos refresca a alma e permite continuar a acreditar, em nós e no todo. Força para esta nova fase e continua a acreditar e a ter fé. O todo providenciará.